segunda-feira, 29 de junho de 2009

Alucinante momento

Alucinante momento, fulminante e pulsante pensamento.
Muitas vezes sóbrio não consigo enxergar e por incrível
que pareça chapado minha mente começa a brilhar.
Fico encantado, deslumbrado e confuso como as coisas acontecem.
Após uma virada de vodka idéias fervilham. Penso,
imagino e suponho coisas irreais, muitas vezes fazem sentido,
mas devido a falta de equilíbrio minha cabeça começa a girar,
Egocentrismo no doze.
Mas não é porque eu quero, mas é porque eu espero que as
coisas venham a melhorar.
Não sei se isso é improvável, espero que sim, talvez que não,
na verdade tanto faz.
Ocupada e girando, pensando ela está.
Loucura, situações que sozinho nunca ficarei, pois sei que
meus amigos estão ali para me ajudar.
Brilha a ponta e a fumaça se desfaz. O vento assopra e a hora
de ir embora se aproxima. Confuso pensamento/sentimento.
Sinto-me tão bem longe de meus problemas. Esqueço que a vida é Foda.
Apavora-me a hora de ir. Chegar ao fim é sempre ruim. Porque o adeus?
Mas nunca se esqueçam, sempre estaremos prontos para mais uma.
Seja a hora que for, seja o que for...
Sempre, sempre.
Breve momento que tudo caminha tranquilamente.
Até o balançar do ônibus não me afeta, e o que realmente
interessa é o encontro de tudo. Tudo!
Depois de tudo a suave voz me acalma, relaxa a alma.
E o sono trás toda a paz que o caótico ser vivo procura.
Pura loucura.
E o alucinante momento com um pulsante
pensamento acaba. Triste essa hora
que, os olhos fecham e,
tudo isso vai embora.

Jonathan Saramago

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tempo

Os ponteiros a girar, o pêndulo a balançar,
o cuco a cantar.
Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac.
É revoltante como o tempo é incômodo
e agradável.
Como pode ser? O tempo faz acontecer.
Rápido. Lento. Um tanto turbulento.
Confuso e sutil, assim como o vento que
de repente assopra de fora para dentro
e te leva para um estado. Tudo parado.
Menos o tempo.

Jonathan Saramago